Ver. Paulo Frange durante entrevista a Globo Foto: Cláudia Martins |
O vereador Paulo Frange foi entrevistado na
manhã de quinta-feira, dia 27/junho/2013, pela repórter Natália Ariede da Rede
Globo de televisão. O assunto em pauta foi a CPI dos Transportes Públicos de S.
Paulo, já que ele foi um dos três propositores de criação de uma Comissão
Parlamentar de Inquérito na Câmara Municipal.
Os vereadores aprovaram, na véspera, a
instalação da CPI, QUE ocorreu neste dia. Frange destacou à Globo que o
objetivo da proposta é algo muito importante, pois toda a investigação será
pautada pelo que ali estiver escrito e não poderá se desviar muito disso.
Explicou que vem apresentando a mesma CPI dos Transportes desde 2001, porque
consider que os problemas continuam os mesmos. Em resumo, avaliou que os
sistema não está organizado e precisa ser melhorado, para tanto, é preciso ter todas
as informações em mãos para assim apontar as soluções.
OBJETIVOS DA CPI
A proposta que acabou prevalecendo foi a do
vereador Paulo Fiorilo, do PT, entretanto, isso não invalidou a iniciativa
pioneira do vereador Paulo Frange, que se sentiu contemplado por esta. O
importante, destacou, é que a CPI mantenha três focos de
investigação:
1. APURAR DENÚNCIAS de irregularidades no
transporte coletivo, ou seja, porque linhas são anuladas, encurtadas ou
prolongas sem satisfação algumas aos moradores; porque algumas linhas têm
poucos carros e outras ficam supercarregadas; porque há disputas entre lotação
e ônibus etc.
2. AVALIAÇÃO DAS
PLANILHAS DE CUSTO do transporte público, por técnicos especializados, já que
hoje as apresentas hoje são herméticas e indecifráveis, não por acaso.
3. AVALIAR OS SUBSÍDIOS repassados pela
Prefeitura são de fato necessários, já que cresceram de R$119 milhões, em 2003,
para R$1.39 bilhões neste ano, ou seja, o subsídio teve um aumento de mais de
dez vezes.
Uma das conclusões possíveis da CPI é saber
qual é o lucro dos empresários e se não há “gordura” no sistema que possa ser
cortado e, assim, melhorada a tarifa ou reduzido o subsídio. Frange acredita
que há "gordura" a ser cortada da fatia de lucros das empresas, algo
em torno de 14%, bem acima do previsto em contratos de PPP - Parceria Público
Privada existente, sempre inferior a 10%.
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