quarta-feira, 29 de maio de 2013

CAMPANHA ALERTA PARA OS RISCOS DO GLAUCOMA

Imagem retirada da internet

O vereador Paulo Frange é autor da Lei que instituiu a Semana de Prevenção ao Glaucoma em São Paulo, de 20 a 24 de maio, que em anos anteriores foram comemorados com uma série de atividades de prevenção e alerta à doença

Já a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) lançou a segunda edição da campanha Cuidado com o Glaucoma”, O glaucoma é uma doença ocular hereditária, degenerativa, causada pelo aumento da pressão intraocular, e leva à cegueira. 

A doença não tem sintomas, não provoca dores nos olhos, é silenciosa e mais prevalente em negros, devido à predisposição genética. Atualmente, a doença atinge 2% dos brasileiros acima dos 40 anos e 6% acima dos 70 anos.

De acordo com as estimativas da SBG, pelo menos 1 milhão de brasileiros têm glaucoma. A oftalmologista Maria Rosa de Moraes Silva ressalta que a doença vem aparecendo cada vez mais cedo e que o dano causado no nervo ótico após a instalação da doença é irreversível, embora haja formas de impedir a progressão da perda da visão.


A Sociedade Brasileira de Glaucoma preconiza a consulta anual com o oftalmologista, na qual devem estar incluídos a aferição da pressão intraocular e o exame de fundo de olho . Para ela, a associação entre a doença e a pressão alta não é tão importante quanto costumava ser, o principal tratamento ainda é o diagnóstico precoce. “Sem diagnóstico, a doença é tratada somente quando a percepção da perda parcial da visão já foi instalada.


Em estágio avançado, a doença compromete a visão, provocando o embaçamento constante, sendo que a perda da visão é progressiva. O glaucoma é a primeira causa de cegueira irreversível em todo o mundo e no Brasil. Mas não é uma doença única, há vários tipos de glaucoma, sendo que alguns tipos não apresentam sintomas. Na verdade, o tipo mais comum seria o glaucoma de ângulo aberto, que não apresenta sintomas, portanto o paciente não percebe que tem a doença”, afirma.

Fatores de risco. A oftalmologista destaca que alguns pacientes podem perceber que têm a doença justamente baseados nos fatores de risco, como o aumento da pressão intraocular. Para isso, toda pessoa a partir dos 40 anos deve procurar o oftalmologista e dar mais atenção ao check-up dos olhos, especialmente se pertencer a um dos grupos que apresentam fatores de risco para o aparecimento do glaucoma. “O histórico familiar é um fator de risco.


Um paciente que tem antecedentes de glaucoma na família tem maior chance de desenvolver a doença, assim como pacientes da raça negra, nos quais a doença acaba sendo mais grave. Pacientes acima de 80 anos também têm muito mais risco de desenvolver a doença, o que aumenta a cada década. Outros fatores de risco de relativa importância são o diabetes e a miopia. Portanto, se a doença não apresenta sintomas e se uma pessoa tem algum desses fatores de risco, ela deve ser avaliada regularmente por um oftalmologista para saber se tem ou não a doença”, completa a especialista. (TM)

Extraído do Jornal da Manhã online (de Uberaba)

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