quarta-feira, 17 de abril de 2013

O MÉDICO E VEREADOR PAULO FRANGE APOIA A DECISÃO DA ANVISA DE REDUZIR O IODO DO SAL DO BRASILEIRO

O excesso de iodo no organismo pode causa problemas na tireóide

O vereador e médico PAULO FRANGE é defensor, há anos, da reavaliação do teor de iodo no sal do brasileiro, pois tem observado na sua prática médica que, para cada dez mulheres, três têm apresentado problemas de disfunção da tiroide. Há um aumento significativo dessas alterações principalmente por volta dos 35 anos. Para ele, não é novidade, é providencial a proposta da Anvisa, que será votada nesta semana e entrará em vigência após a publicação do Diário Oficial da União, que é a redução do teor de iodo no sal em todo o país.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é uma agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde do Brasil. A sua proposta se baseia em estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde), que encontrou níveis altos de iodo na urina dos brasileiros – segundo informou reportagem de Johanna Nublatde, na Folha de S. Paulo de 16/abril/2013.

O vereador Paulo Frange diz que a adoção de iodo no sal foi uma determinação necessária, “Mas hoje o brasileiro consome outros tipos de alimentos que já suprem essa necessidade, como: brócolis, peixes de água salgada; carne, marisco, chocolate, que no passado não faziam parte do nosso cardápio com tanta constância como agora”.

Explica que a adoção de iodo no sal ocorreu no Brasil a partir de 1953, devido à alimentação de então, o que causava altas taxas de natimortos e nascimento de crianças com baixo peso, problemas no período gestacional , aumento do risco de abortos e mortalidade maternal, além do bócio por hipotireoidismo, conhecido na época como "papada" . Atualmente as proporções são de 20 mg a 60 mg de iodo por quilo de sal. Há consenso de que isto seja reduzido para o intervalo de 15 mg a 45 mg/kg.

A Anvisa – diz o médico e vereador Paulo Frange – baseou-se em determinação de uma comissão de prevenção e controle de distúrbios de deficiência do iodo, coordenada pelo Ministério da Saúde, com a participação de entidades do setor. Outro estudo citado pela Anvisa é o divulgado em 2007 pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que achou teores de iodo na urina do brasileiro bem acima do indicado.

- O excesso desse nutriente pode desencadear a tireoidite de Hashimoto, doença autoimune que afeta a tireoide. Agora, com esse passo a ANVISA traz mais uma importante colaboração para a saúde pública em nosso país!

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