quarta-feira, 13 de março de 2013

VER. PAULO FRANGE GRAVARÁ PROGRAMA SOBRE A INSTITUIÇÃO ALDEIAS SOS. UM TRABALHO DE PROTEÇÃO À CRIANÇA

O Vereador Paulo Frange irá realizar uma Sessão Solene da Câmara Municipal de São Paulo, comemorativa aos 45 anos de Brasil da instituição de origem austríaca Aldeias SOS e que mantém graças a doações de empresas e particulares.

Débora S. Conti e Karen Pereira, da Aldeias SOS, e Rosymari 
Missae Sanday, chefe de gabinete do Ver. Paulo Frange.

O Vereador Paulo Frange irá também gravar o programa da TV Câmara, o Expresso Paulistano, que mostrará como funciona a Unidade da Capital, localizada na Zona Sul. Para preparar a gravação a Chefe de gabinete do vereador, Rosymari Missae Sanday esteve no local, no último dia 11/março.2013, para conhecer um pouco da rotina das crianças e jovens desta "Aldeia", que é administrada por Débora Santos Conti.

Unidade Zona Sul, da Aldeia SOS

Em Defesa dos Direitos das Crianças

Aldeias SOS é uma organização não-governamental e sem fins lucrativos que promove ações na defesa e garantia dos direitos das crianças, adolescentes e jovens por meio de uma atuação de desenvolvimento sócio comunitário.

A unidade da Capital funciona no extremo da Zona Sul da Capital e é formada por nove casas autônomas, que abrigam (cada uma) nove crianças e adolescentes entre zero e 17 anos, que convivem como uma família em cada casa, sob a coordenação de uma mãe social - uma mulher acima dos 25 anos, geralmente solteira, sem filhos, ou que já os tenha criado e ganha um salário mensal para residir e cuidar da casa e dos "filhos".

Preparados para a vida autônoma

As crianças abrigadas nessa unidade da Aldeias SOS são encaminhados pela Vara da Infância de Santo Amaro, geralmente por terem sofrido maltrato ou abuso por parte dos pais. São poucos os órgãos (2%). A mãe social é responsável pela educação, alimentação e demais cuidados e administra recurso mensal, para adquirir alimentação e outros gastos, tendo autonomia para isso, mas com a obrigação de prestar contas todo mês.

Ao completar 18 anos de idade o jovem tem que sair, mas é preparado para viver fora da Aldeia através de um plano de vida elaborado pela Instituição, mas há quem permaneça por mais tempo, principalmente os que têm problemas de deficiência, até que se busque uma solução alternativa.

Apoio também às comunidades

Os assistidos nesta unidade das Aldeias SOS, geralmente, estudam em escolas públicas, os menorzinhos na própria Aldeia, onde há uma CEI - Centro Educacional Infantil - e depois em escolas próximas. Todos frequentam o bairro e participam da vida social local. A Instituição atua ainda em três centros comunitários em comunidades pobres próximas. O Objetivo é formar lideranças comunitárias para ajudar a passar noções gerais, de organização à higiene, para as mães destes locais e cujos filhos frequentam a CEI da Aldeia SOS.

Carla Andreia de Souza, mãe social, explicou que, quando a "família" recebe um novo membro há um estranhamento por parte das demais, mas logo se adaptam e tudo volta à normalidade. O mais complicado é quando entram na fase adolescente e começam a namorar, com todas as implicâncias e riscos. Diz que busca resolver os atritos na base do diálogo, sempre. 

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