segunda-feira, 30 de maio de 2011

PAULO FRANGE DEBATE INCLUSÃO DEFICIENTES NO MERCADO DE TRABALHO

Secretário Marcos Belizário, PAULO FRANGE e José Carlos do Carmo
Nesta manhã de segunda-feira, 30/05, o vereador PAULO FRANGE promoveu uma importante discussão sobre a realidade das pessoas com deficiência e a fiscalização das empresas quanto ao cumprimento da lei de cotas através de um seminário realizado na Câmara Municipal de São Paulo (CMSP).



O evento, com o tema "A Lei de Cotas e as Entidades Filantrópicas conveniadas com a Prefeitura de São Paulo", contou com a participação de cerca de 200 pessoas.


Público assiste as explanações
A discussão iniciou por volta das 10:00h com um resgate histórico desde os hebreus até os dias atuais, onde Adriano Bandini técnico da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida descreveu como e quando as pessoas começaram a apresentar suas necessidades e a atenção que se deve reservar para esse público.



Adriano Bandini, PAULO FRANGE e José Carlos do Carmo

Para tanto, com este olhar, através da raiz de sua existência, estudando a causa e também as conseqüências, que os deficientes vem conquistando seu espaço, quebrando paradigmas. Em 1991, pela Lei Federal nº 8.213, de 24 de julho, as empresas com 100 ou mais empregados devem reservar vagas de trabalho para pessoas com algum tipo de deficiência.


No entanto, segundo o vereador PAULO FRANGE, nem sempre essa determinação é cumprida, e diante dessa realidade o tema precisa ser mais discutido e soluções encontradas. "Hoje, buscamos um acordo entre Câmara, sindicatos de cada categoria, Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, Secretária de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho e Secretária da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida para que os deficientes físicos sejam capacitados e absorvidos pelo mercado. Precisamos que estas cotas sejam preenchidas e para isso tenhamos fiscalização pertinente.", explicou o vereador.


E ressaltou que, apesar desta Lei estar em vigor há 20 anos é a primeira vez que o parlamento paulistano traz esta discussão. “Afinal estamos falando de 11% da população da cidade, ou seja, 1,2 milhão de deficientes. Sendo que desses, 400 mil estão capacitados e ainda vemos muitas empresas não preencher suas cotas. Isso não pode continuar. É preciso tratar isso com responsabilidade. Oferecer oportunidade e inclusão. Este é o nosso real objetivo.”, conclui PAULO FRANGE.


Na mesa solene estiveram presentes: o Vereador PAULO FRANGE, o Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Marcos Belizário, o Técnico e Coordenador da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Adriano Bandini, Superintendente Regional do Trabalho e Emprego/SP, José Carlos do Carmo, Técnico da Reabilitação Profissional da Superintendência Regional do INSS, André Pinto da Silva, dos sindicatos – SINBIFIR, Cassiano Nabuco de Abreu (Pastoral Assistência Social e Educação) – SITRAEMFA, Maria Aparecida Nery da Silva (Trabalho) e Daiane (Sindicato da Saúde – Trabalhadores PSF) e como representantes dos usuários: Associação Com. Monte Azul, Luiz Eduardo Menezes, Centro de Assistência Promoção Social Nosso Lar, Daiane Santos Machado.

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