quarta-feira, 27 de abril de 2011

PROJETO PARA DIMINUIÇÃO DE ACIDENTES É APROVADO PELA COMISSÃO DE POLÍTICA URBANA

Em tramitação, na Câmara Municipal de São Paulo, dia 20/04, a Comissão de Política Urbana Metropolitana e Meio Ambiente aprovou o PL 296/2010 que institui o Conselho Municipal para a diminuição de acidentes de trânsito e transporte – COMDATT de autoria do vereador PAULO FRANGE.

Uma vitória para a sociedade que tanto busca alternativas para conter os acidentes de trânsito na cidade de São Paulo.

A justificativa deste projeto apresenta dados alarmantes: 40.000 pessoas perdem a vida anualmente em acidentes de trânsito. Em São Paulo, nos últimos 5 anos mais de 7 mil pessoas morreram por este motivo. Infelizmente, o Brasil lidera o ranking como o país com mais acidentes de trânsito no mundo!

O erro humano é uma das causas mais comuns de acidentes de trânsito em todo o mundo, imprudências como: velocidade excessiva, dirigir sob efeito de álcool e/ou drogas, desrespeito a sinalização. Tudo isso resulta em 90% dos registros dos agentes desta grave situação.

É preciso considerar também que fatores como impunidade, legislação deficiente, falta de fiscalização, ausência de espírito comunitário e exarcebação do caráter individualista são determinantes para a prática de conter os acidentes.

Com a aprovação e promulgação deste projeto em Lei, ações efetivas serão implementadas para a redução desses índices. Será função do COMDATT opinar sobre projetos atinentes aos sistemas de transportes, propondo soluções e fazendo sugestões com vista à melhoria das condições de segurança dos usuários; levantar, analisar e divulgar os dados estatísticos sobre acidentes de trânsito e transportes; coordenar campanhas de conscientização da população quanto à gravidade do problema, desenvolvendo a consciência coletiva com a finalidade de aumentar o nível de responsabilidade individual e social; articular a troca de informações e a implantação de programas de educação e comportamento no trânsito junto às esferas federal, estadual e municipal; integrar as estruturas de transporte rodoviário e urbano na discussão e busca de soluções para problemas localizados, tais como, pontos críticos, populações lindeiras, acidentes de trajeto e outros; interagir com os órgãos públicos e entidades privadas, nacionais e internacionais, priorizando ações nas áreas de educação e saúde.

Este projeto vem de encontro com as recentes reportagens publicadas em toda a imprensa:


O ESTADO DE SP “A quantidade de motociclistas mortos no trânsito de São Paulo aumentou 11,7% no ano passado (foram 478), interrompendo tendência de queda dos períodos anteriores. O dado chama ainda mais a atenção, porque houve redução na mortalidade de todos os outros personagens do trânsito: motoristas, ciclistas e pedestres. As pessoas nas calçadas e atravessando as vias, no entanto, continuam sendo as maiores vítimas, com 630 mortos em 2010.


A alta no número de motociclistas mortos fez esse índice voltar exatamente ao mesmo patamar de três anos atrás - quando se atingiu o maior pico de vítimas fatais. E isso em um ano em que a Prefeitura implementou medidas de impacto para esses veículos, como a inauguração da motofaixa da Rua Vergueiro e a proibição de motos na pista expressa da Marginal do Tietê.


Atropelamentos. Além de serem responsáveis pelas mortes dos próprios ocupantes, as motos também contribuem para aumentar a fatalidade dos acidentes envolvendo pedestres. Um quarto de todos os atropelamentos que resultaram em morte foi provocado por veículos em duas rodas.


Isso agrava uma situação já alarmante: pedestres são quase metade de todos os mortos no trânsito. No ano passado, a quantidade de mortos caiu 6,1% - passou de 671 para 630. "Nós consideramos essa queda baixa ainda e por isso objetivamos uma de maior impacto, reduzindo pela metade", diz o secretário de Transportes, Marcelo Cardinale Branco. "Mas, para isso, é preciso uma mobilização geral da sociedade", completa.


Os dados da CET mostram que os atropelamentos acontecem principalmente na região central, em distritos como o da Sé - que por sinal é o líder em mortes. As maiores vítimas do trânsito são os aposentados e pensionistas, com 195 casos. Desses, 90% foram atropelados.”


Sobre duas rodas


11,9% - cresceu a frota em um ano
889 mil - existem atualmente em SP


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