terça-feira, 22 de junho de 2010

CPI DA COVISA VOLTA A QUESTIONAR SITUAÇÃO DOS CEMITÉRIOS EM SÃO PAULO

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covisa voltou a discutir nesta terça-feira, dia 22 de junho, a atual deficiência no serviço funerário nos principais cemitérios da cidade de São Paulo.

Foram convidados Caio Cavalheiro Lacerda e Adelino Gomes Arantes Filho, representantes do Parque dos Girassóis e Parque das Cerejeiras.

Uma das principais preocupações do vereador PAULO FRANGE e demais membros da Comissão é a possibilidade de contaminação da água subterrânea, os lençóis freáticos, levando impurezas e microorganismo tóxicos às águas.

Segundo especialistas, a decomposição dos cadáveres que leva aproximadamente três anos pode ser uma ameaça ao meio ambiente.

O nível escolar e a qualificação dos profissionais que atuam na área é outra preocupação do vereador. Segundo ele, há denúncias de motoristas alcoolizados dirigindo os carros funerários.


Para PAULO FRANGE um das principais metas da CPI é modernizar o serviço funerário com o objetivo de facilitar a vida das pessoas que vivem nas regiões próximas aos cemitérios. “ O serviço funerário de São Paulo é o maior do planeta e tem um das estruturas mais rudimentares que nós conhecemos”, indagou o parlamentar.

Atualmente existem 40 cemitérios em São Paulo – 19 públicos e 21 particulares.



Fonte e foto: Juvenal Pereira
Ana Cláudia Sacomani
Assessora de imprensa

Acompanhe matéria divulgada no site da Cãmara Municipal de São Paulo




Cemitérios da capital não possuem Licença de Operação Ambiental

40 cemitérios da cidade de São Paulo, dos quais 21 privados e 19 públicos, não possuem a documentação

Caio Cavalheiro Lacerda e Adelino Gomes Arantes Filho, diretores dos cemitérios Parque dos Girassóis e Parque das Cerejeiras, respectivamente, localizados na Zona Sul de São Paulo, foram ouvidos nesta terça-feira (22/06), na qualidade de convidados, pela Comissão Parlamentar de Inquérito que averigua eventuais deficiências do desempenho das competências da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa).
Os parlamentares que integram a CPI perguntaram aos dirigentes a respeito da presença da Covisa nesses locais, bem como a atividade desenvolvida pelos técnicos durante as vistorias. “As visitas são voltadas aos focos de dengue”, afirmou Lacerda, do cemitério Parque dos Girassóis. “O trabalho é sempre voltado à verificação de vetores”, completou Arantes Filho. De acordo com o vice-presidente da CPI, vereador Paulo Frange (PTB), a CPI vai pedir os relatórios de fiscalização da Covisa nesses locais.

Outra preocupação dos vereadores com relação aos cemitérios foi o respeito à lei ambiental. Isso porque dos 40 cemitérios da cidade de São Paulo, dos quais 21 são privados e 19 públicos, nenhum possuem a Licença de Operação Ambiental (LOA). “As documentações estão irregulares e quero chamar à Comissão o engenheiro que é gerente da agência ambiental da CETESB de Santo Amaro para saber quem assinou a licença por ele”, afirmou o vereador Paulo Frange.

Segundo ele, a Cetesb precisa garantir que não há degradação do meio ambiente na área onde esses cemitérios jardins estão instalados e se as áreas de mananciais estão íntegras, “pois dessa forma saberemos se os cemitérios estão contaminando os lençóis freáticos”, explicou o parlamentar.

Para o presidente da CPI, vereador Aurélio Miguel (PR), é notório que os cemitérios em questão não têm licença ambiental, mas até o final do ano terão de apresentar o documento. “A Comissão fará uma visita a esses locais para averiguar se tudo está dentro dos conformes, pois para atuar nesse ramo é preciso ter responsabilidade”, informou o presidente.

A CPI da Covisa, que voltará a se reunir no próximo dia 03 de agosto, é formada pelos vereadores Noemi Nonato (PSB), Milton Ferreira (PPS), José Police Neto (PSDB), José Ferreira – Zelão (PT), Natalini (PSDB), Sandra Tadeu (DEM) e Jamil Murad (PC do B).

www.camara.sp.gov.br

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