terça-feira, 23 de março de 2010

VEREADOR PAULO FRANGE LUTA POR MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO NA COVISA

Aconteceu nesta terça-feira (23), na Câmara Municipal de São Paulo, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura deficiência no desempenho na Coordenadoria de Vigilância Sanitária (COVISA).
Para os vereadores que integram a Comissão, os técnicos da Coordenação de Vigilância Sanitária em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, enfrentam a falta de estrutura para realizar seus trabalhos.

Os parlamentares pedem pelo menos o dobro dos atuais 1.040 funcionários, um total que dispõe de apenas 12 veículos para fiscalizar hotéis, restaurantes, clínicas de estética e dentária, farmácias e produtos alimentícios e aeroportos, além de participar de campanhas de vacinação.


Acompanhada de técnicos, a coordenadora da Covisa, Inês Suarez Romano fez uma apresentação de todas as atividades específicas em relação à saúde da população tais como: controle e acompanhamento das doenças de risco de epidemias como dengue, malária, hantavirose, xistosomose, a fiscalização no manuseio de alimentos, na produção de medicamentos, de cosméticos.

“A Covisa possui profissionais treinados, altamente qualificados. Seus técnicos podem dar aulas para muitos professores universitários espalhados pelo Brasil, mas sem armas, sem munição, sem veículos que possam facilitar a vida deles. Esse órgão deveria ter duas ou três vezes mais o número de funcionários que tem hoje. Deveria ter até autonomia administrativa, mas não tem”, destacou o vereador PAULO FRANGE.

Para o parlamentar, a discussão que envolve a Covisa não é uma investigação no sentido de buscar irregularidades na Covisa. Na realidade é mais uma comissão positiva, valeria até o título de uma Comissão de Estudos para que a gente pudesse aprofundar muito no desenvolvimento dessa atividade no município de São Paulo.

O vereador também criticou a verba destinada à Covisa. “A verba é pouca e ainda passa por congelamento. É uma situação absolutamente insana imaginar que se possa congelar verba de quem fiscaliza alimentos, indústrias, estabelecimentos que interferem na saúde da população. Aqui não deveria ter congelamento nenhum. Nem estadual, municipal ou federal. Quando se fala de orçamento entre R$ 80 milhões e R$ 90 milhões nos assusta saber que executa-se por ano pouco mais de 40 ou 45%. É uma insanidade para não dizer que é uma irresponsabilidade”, afirmou.

Crédito: Juvenal Pereira








Um comentário :

Vinicius Bruno disse...

Se não há qualquer irregularidade na Covisa, por que criaram uma CPI? Para fazer uso político em proveito próprio?

Li hoje que o Aurélio Miguel, presidente da CPI, é um dos nomes prováveis a ser vice o Mercadante na chapa para governador de SP!!!!!! Até ontem o PR estava com o prefeito, hoje muda de lado. Não é barganha???

Não é uma CPI que vai tornar melhor os serviços da Covisa, que aliás os próprios vereadores elogiaram. Então querem investigar o que?

Isso cheira a motivação política e a mais um palanque eleitoral de alguns políticos e partidos!!!!!!!!

Quando se fala em CPI, imaginamos que é algo sério, mas a classe política anda tão desacreditada que fazem uso até desse recurso para barganhar e ganhar visibilidade.

Os próprios vereadores elogiaram a Covisa e sabem que é um órgão que exerce sua função com muita competencia. Não é possivel que queiram encontrar alguma irregularidade sem qualquer denuncia ou evidencia...

Estamos numa epoca de banalizar CPI e com isso se perde tempo e dinheiro. Claro, porque o tempo que os 9 vereadores estão reunidos para investigar o nada, poderia ser melhor empregado para realizar outras coisas, bem mais produtivas e que atendam as reais necessidade da cidade!!!!!!