Hoje, na reunião ordinária da CPI solicitamos ao inspetor ambiental da Guarda Civil Metropolitana (GCM), José Carlos Pinto, a retirada de duas antenas de telefonia celular instaladas ao lado do Relógio do Jaguaré, na zona oeste, pois o local é área envoltória de bem tombado.
Durante a conversa, o inspetor revelou que sua equipe, com a colaboração da Policia Militar Ambiental, fechou uma serraria instalada dentro da Área de Proteção Ambiental Municipal (APA) Capivari-Monos, localizada próximo às escarpas da Serra do Mar, na região de Parelheiros, no extremo da zona sul da cidade. Ninguém foi preso, mas foram apreendidas toras de árvores, pilhas de madeira beneficiada, máquinas e equipamentos. Informou ainda que as áreas de proteção dos mananciais foram dividas em 45 perímetros, onde a GCM atua em rondas constantes no combate à construções irregulares.
O subprefeito da Freguesia-Brasilândia Marcelo Bruni também compareceu à CPI para falar a respeito de notícias divulgadas pela imprensa a respeito da existência de aterros para depósito de lixo domiciliar, industrial e entulho.
Bruni confirmou a existência do aterro no bairro da Princesa, que persiste em se manter no local, apesar da fiscalização municipal ter colocado malotões para impedir o acesso de caminhões, da aplicação e multas, apreensão de veículos. “Várias ruas dão acesso ao aterro e os infratores sempre conseguem abrir um acesso”, lamentou o subprefeito.
O subprefeito sugeriu que para evitar que caminhoneiros e carroceiros continuem a jogar entulhos em vielas, ruas, avenidas e terrenos baldios a Prefeitura comprar essa material. “Com isso, a Prefeitura deixaria de gastar dinheiro com a retirada de entulhos jogados em locais não permitidos e que tanto prejudicam a população”, argumentou.
Indaguei a delegada Cátia Gonçalves, da Polícia Federal, sobre a possibilidade de sua equipe colaborar no sentido da retirada de 17 mil toneladas de residuos de fertilizantes armazenados de maneira inadequada em um galpão da antiga Cooperativa Agrícola de Cotia, no Jaguaré. Cátia se colocou a disposição da CPI e solicitou o envio de documentação a respeito do problema.
Além da delegada Cátia Gonçalves, da Polícia Federal, da Regina Luiz Barros, Luciana Amorim e Milton Motta – os três são técnicos do Departamento de Controle Ambiental (Decon), órgão vinculado a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente.
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