Dificilmente temos o costume de associar a ingestão de bebidas alcoólicas a algo benéfico à saúde. Não é segredo para ninguém que qualquer coisa em excesso é sempre ruim ao ser humano. Porém, existem costumes que não podemos questionar, ainda mais quando a ciência entra em ação.Estudos já apontam que pessoas que consomem vinho têm menos risco de desenvolverem doenças cardiovasculares. Isso se deve ao álcool em si e à presença dos flavonoides extraídos da uva; o álcool aumenta o HDL, o chamado “bom” colesterol. Já o flavonóides, por sua vez, possui forte ação antioxidante, que age na proteção das artérias. A bebida também promove a elasticidade dos vasos.
Um estudo publicado recentemente no “Britishi Medical Journal”, divulgado hoje pela Folha de São Paulo, concluiu que o consumo moderado de vinho tinto contribuiu para a diminuição da mortalidade em comparação com outros oitos itens da dieta mediterrânea (tipo de padrão de alimentação característica de alguns países da região do mar Mediterrâneo, composta de vegetais, legumes, tomate, alho, frutas, óleo de oliva, canola, cereais, nozes, queijo branco, iogurte, vinho, entre outros.
A conclusão da pesquisa é resultado de oito anos e meio de estudo, promovido por cientistas das universidades de Harvard, nos Estados Unidos, e Atenas, na Grécia. Ao todo, participaram 23.349 pessoas, sendo que em nenhuma delas foi constatado doenças cardiovasculares, câncer ou diabetes.
Claro, os benefícios promovidos pelo consumo da bebida alcoólica são observados de forma isolada, visto que depende muito da quantidade que cada um ingere. Não basta beber vinho, o importante é seguir uma alimentação correta e saudável, praticar exercícios físicos, manter uma rotina tranquila e sem altos níveis de estresse. Ou seja, os hábitos diários são extremamente importantes para que o resultado final seja satisfatório.
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