O vereador Paulo Frange, líder da bancada do
PTB na Câmara Municipal de São Paulo, atendendo a comunidade Armênia apresentou
moção em apoio e reconhecimento do Brasil ao Genocídio ao povo armênio que
ocorreu de 1915 a 1923.
Noventa e nove anos após o massacre, a
comunidade armênia pede o reconhecimento do genocídio comandado pelos turcos,
entre 1915 e 1923, que matou mais de um milhão e meio de armênios.
Até hoje, apenas 21 países reconhecem os
crimes. E o Brasil não está entre eles. O vereador Paulo Frange apresentou
moção nesse sentido, para que esse fato histórico seja reconhecido pelo Brasil.
A sessão especial do Tribunal Permanente dos
Povos, realizada em Paris em 1984, declarou que o Genocídio Armênio, matou 1,5
milhão de pessoas durante a Primeira Guerra Mundial pelo Império Otomano
(Turquia).
HISTÓRIA
O contexto histórico que impulsionou a
represália turca foi a perda do território durante a guerra. O Grupo dos Jovens
Turcos culpou a falta de unidade armênia pela derrota e instaurou a deportação
forçada. Em 247 de abril de 1915, os armênios perderam sua liderança local e
receberam a notícia que deveriam deixar o país.
Sobre a definição de genocídio no artigo 1
da Convenção do Genocídio, cometido em tempos de paz ou guerra, é um crime
contra o Direito Internacional e que a comunidade internacional deve puni-lo.
No artigo II consta: “Na presente convenção, se entende por genocídio qualquer
dos atos mencionados, perpetrados com a intenção de destruir, total ou
parcialmente, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso”.
Historicamente, Adolf Hitler citou o caso
armênio durante uma reunião estratégica ao defender o extermínio dos judeus,
ele enfatizou: quem ainda se lembra do massacre dos Armênios?
Hoje são mais de 7 milhões de armênios
espalhados pelo mundo e aproximadamente 3 milhões que ainda vivem na Armênia.
Os armênios pedem reconhecimento do Brasil pelos crimes praticados segundo a
Convenção do Genocídio, que foi aprovada pelo ONU em 1948.

Nenhum comentário :
Postar um comentário