terça-feira, 25 de outubro de 2011

VEREADOR PAULO FRANGE RECEBE AVAPE EM CPI DA ACESSIBILIDADE

Hoje (25/11), pela manhã, o vereador PAULO FRANGE, como membro da CPI da Acessibilidade participou de reunião ordinária, a qual recebeu a gerente-executiva e procuradora da Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência (Avape), Isabel Romeiro, para prestar informações sobre os contratos firmados entre a entidade e a Prefeitura de São Paulo.



Um dos questionamentos foi referente à dispensa de licitação para a Avape atuar como prestadora de serviços junto à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho (no atendimento ao público nos Centros de Apoio ao Trabalhador, os CATs) e à Secretaria de Saúde (no serviço 192, o teleatendimento do SAMU). Os vereadores discutiram sobre a regularidade dos contratos, mesmo também analisados pelo Tribunal de Contas do Município.


A legislação permite a dispensa de licitação em casos de entidades que promovam a inserção de deficientes físicos no mercado de trabalho, mas os vereadores foram informados que parte dos funcionários atuantes nas duas secretarias não tem deficiência — conforme informou Isabel Romeiro, das cerca de 400 pessoas que trabalham no atendimento dos CATs, apenas 30% são deficientes.


"A entidade nasceu com uma missão específica, que é cuidar de deficientes, e durante o processo passou a prestar serviço com profissionais que não têm deficiências. Houve um desvirtuamento da missão", comentou o vereador Paulo Frange (PTB).


Em resposta, a gerente-executiva explicou que alguns compromissos contratuais assumidos pela Avape exigem determinado perfil profissional, "e o volume crescente de atividades nem sempre permite um tempo hábil para que os profissionais sejam preparados". "Temos que preparar essas pessoas antes de colocar para trabalhar. E nem sempre uma determinada deficiência se encaixa numa determinada atividade", disse.


Além disso, presentes à reunião, representantes de vários instituições de ensino superior de São Paulo foram questionados sobre a grade curricular de cursos como engenharia e arquitetura constar estudos específicos sobre acessibilidade. De forma unanime e preocupante todos declaram negativa.

Um comentário :

Anônimo disse...

Esse é o pior lugar que já vi na vida para atendimento de autistas e cadeirantes, AVAPE só tem nome, os locais não tem adaptação correta sem rampas e elevador sempre quebrando, para os autistas o atendimento é precario monitores aplicam atividades no lugar de terapeutas que no geral são recem formados sem experiência no tratamento de autismo, os horários não são respeitados crianças matriculadas em periodo integral e com horário reduzido para 1 hora diaria, e eles recebendo como se atendessem o periodo todo, sem contar com os casos de agresões de paciente para paciente por falta de extrutura no atendimento o numero de funcionários não é suficiente para um bom atendimento, não há uma separação por grau de autismo nem idade, pacientes de 4 a 34 anos todos no mesmo ambiente, até pouco tempo só havia um sanitário que era unisex meninos e meninas juntos somente 2 vasos sanitários para uma demanda de 50 pacientes, isso é uma vergonha e a Secretaria da Saude do Estado saber de tudo isso e não fazer nada para mudar, somente suspendeu liminar que determinava um prazo para resolução dos fatos, isso é uma enorme falta de respeito com o ser humano o autista merce ter um tratamento digno e ser tratado com respeito e carinho, vamos acabar com isso que a justiça seja feita