quinta-feira, 16 de junho de 2011

PAULO FRANGE CONCEDE ENTEVISTAS SOBRE ESTÁGIO DO CORINTHIANS

Maquete do Estádio do Corinthians
Ontem, (16/06) durante todo o dia, o vereador PAULO FRANGE concedeu entrevistas para vários veículos de comunicação sobre o Estádio do Corinthians. Um assunto que está em pauta na Câmara Municipal sendo avaliado por uma Subcomissão específica e também tratado através de projetos de lei que especificam e descrevem critérios importantes do seu "funcionamento" e para a sua construção. No plenário, foi lido o projeto de lei que prevê isenção fiscal para a construção do estádio. O texto, publicado nesta quinta-feira (16) no Diário Oficial do Município, agora terá de passar pelo crivo das comissões e por, no mínimo, duas audiências públicas antes de ser levado à votação.

Em entrevista o vereador PAULO FRANGE afirmou que o projeto poderá ser votado até o final do mês.

"(...) Frange vê o incentivo como necessário para a viabilização da obra, que traria investimentos e empregos para a região de Itaquera, mas também vê necessidade de discutir pontos ainda obscuros no projeto, que representará uma perda de arrecadação de R$ 420 milhões em 10 anos para a Prefeitura de São Paulo. 'O tema não é pacifico. Cada um entende o incentivo fiscal de uma forma diferente', diz o vereador.

De acordo com Frange, o projeto dá incentivos fiscais mediante exigências específicas, como a utilização do estádio para a abertura da Copa de 2014, o cumprimento de prazo para a construção ficar pronta e o atendimento a todas as exigências da Fifa. 'Se uma das cláusulas não for cumprida, como é que faz, os investidores vão devolver o dinheiro?', questiona o vereador. "Eu não sou contra incentivo, mas prefiro ter cautela."

Frange exige ainda contrapartidas claras ao projeto que levem à melhoria da infraestrutura da região de Itaquera. Ele questiona se todos os empreendimentos que estejam dentro do perímetro de incentivo fiscal terão o mesmo benefício. 'Estamos dando um tratamento absolutamente diferente a essa obra. Queremos que outros empreendimentos da região tenham a mesma oportunidade', afirma.

Outro ponto questionado pelo presidente da Subcomissão da Copa é quanto ao tempo de incentivo de 10 anos. Para ele, esse prazo 'pode ser longo demais', até porque, diz Frange, a construção deve demorar cerca de dois anos. 'No mundo de hoje, tudo relativo a 10 anos é demais', explica o vereador. "


Fonte do Texto: Site Estadão

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