terça-feira, 1 de junho de 2010

VEREADOR PAULO FRANGE DISCUTE VENDA DE MEDICAMENTOS EM CPI DA COVISA

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura deficiências na Coordenadoria de Fiscalização em Saúde (COVISA) ouviu nesta terça-feira(01/06), o diretor - presidente Pedro Zidoi, da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico, José Raimundo dos Santos, coordenador da Câmara Brasileira do Comércio Farmacêutico, Renata Mendes Ritti Dias, subgerente da Subgerência de Medicamentos da Covisa e Sérgio Góes Mena Barreto, presidente - executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias.

O vereador PAULO FRANGE (PTB) juntamente com os vereadores Gilberto Natalini (PSDB) e Milton Ferreira (PPS), que são médicos, questionaram a venda de medicamentos sem prescrição médica o que possibilita o fácil acesso à população a esses remédios, muitos expostos em gôndolas.

Para PAULO FRANGE as associações deveriam atender mais o interesse do consumidor. Ele ainda afirmou a importância da retirada dos remédios do alcance dos consumidores e levados para trás dos balcões.

Outro problema identificado pelo vereador PAULO FRANGE é o código de identificação dos medicamentos e a data de expedição nas embalagens.

Fotos
Ana Cláudia Sacomani





Acompanhe matéria divulgada no site da Câmara Muncipal de São Paulo

Venda de medicamentos foi tema da CPI da COVISA

CPI vai averiguar se os medicamentos estão sendo vendidos sem que o número do
lote e a data de validade estejam legíveis nas embalagens

O comércio de medicamentos na cidade de São Paulo foi pauta da CPI da COVISA na reunião desta terça-feira (01/06). Os vereadores Paulo Frange (PTB), Gilberto Natalini (PSDB) e Milton Ferreira (PPS), que são médicos, condenam a venda de remédios sem prescrição, processo que é agravado pelo fácil acesso a esses medicamentos, que estão dispostos em gôndolas.

Os parlamentares também acreditam que os medicamentos devem ser retirados do alcance dos consumidores e levados para trás dos balcões. A crítica se estende à venda de produtos de conveniência em farmácia.

Sérgio Mena Barreto, presidente executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), informou que o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) liberou a venda de produtos de conveniência em farmácias e drogarias. Ele ainda citou vários países do mundo onde essa comercialização é permitida.

Outro problema identificado pelos vereadores é a dificuldade para ler o número de lote e a data de expedição em algumas caixas de medicamentos. A queixa foi trazida por Barreto ao justificar os empecilhos que os farmacêuticos têm ao disponibilizar os dados para que haja rastreamento dos remédios vendidos.

Renata Mendes Ritti Dias, subgerente de medicamentos da COVISA, disse que quem determina as especificações das informações nas caixas de remédios é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) . Pedro Eduardo Menegasso do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo afirmou que “as embalagens cujas informações estão ilegíveis podem ser recusadas pelas farmácias”.

O vereador Aurélio Miguel (PR), presidente da CPI, criticou a situação. “O consumidor tem o direito de saber quando é o vencimento dos remédios, a população não pode consumir medicamentos vencidos”. Para avaliar o problema, o vereador afirmou que serão feitas diligências em farmácias.

Um comentário :

Jorge disse...

Os vereadores da CPI querem cobrar da Covisa atribuições que são da Anvisa?

Isso é falta de foco, ignorância, má fé? Não consigo compreender como uma CPI no âmbito municipal discute coisas que estão totalmente fora da alçada da vigilância municipal!!!

Por se tratar de ano eleitoral, é bom nos acostumarmos a ver esse tipo de aberração na Câmara Municipal!!!!