terça-feira, 27 de abril de 2010

VEREADOR PAULO FRANGE VAI PROPOR A INCLUSÃO DE ESTUDO DE IMPACTO DE SEGURANÇA PARA O PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO

A Comissão de Política Urbana, Metropolitana Meio Ambiente e representantes da Câmara Municipal de São Paulo vem trabalhando exaustivamente para aprimorar cada um de seus conceitos da proposta inicial do Plano Diretor Estratégico.
Em reunião informal no início deste ano na presidência da Casa, o comandante da Polícia Militar de São Paulo, o coronel Camilo, manifestou a preocupação com o ordenamento urbano da cidade de São Paulo e a falta de interação dessa política com a política de segurança pública.
Na ocasião, o coronel se colocou à disposição do presidente Antonio Carlos Rodrigues para tratar deste assunto em audiência pública. A ideia vem ganhando densidade junto aos vereadores.
Durante comemoração do 25º aniversário do Rotary Club Vila Formosa, o vereador mais uma vez insistiu no assunto em questão com a propositura de estudo de IMPACTO DE SEGURANÇA para inclusão da política do ordenamento e planejamento na cidade de São Paulo, ou seja, um sistema de inteligência e interação entre a Secretaria de Segurança e o município.
Afinal o que seria isso?
São Paulo nasce e morre todos os dias, casas antigas e galpões são derrubados. Nesses locais surgem empreendimentos residenciais com grande adensamento urbano, universidades, escolas, shoppings centers, supermercados etc.
É compreensível que com o número muito maior de veículos e de uma população economicamente ativa com uma classe média ascendente , o alvo dos bandidos já está escolhido. Ocorre que as próprias Polícias Militar e Civil só passarão a tratar espaços com mais cuidado após um número crescente de boletins de ocorrência, assaltos e mortes.
Assim, com o estudo de IMPACTO DE SEGURANÇA a cada empreendimento teríamos informações integradas das Secretarias de Segurança Pública e Urbana com o planejamento de contingente para essas regiões de intervenção. Seriam levadas apenas informações permanentes das atividades geradoras de risco de insegurança para que a atividade de policiamento preventivo pudesse acontecer. Isso implica na incorporação de policiais no atual contingente bem como relocação das áreas prioritárias, ou seja, de maior risco.
Por se tratar de um tema importante, o vereador PAULO FRANGE propôs ao presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Antonio Rodrigues, uma audiência pública no plenário com as Polícias Militar, Polícia Civil e Secretaria Municipal de Segurança Urbana para evolução dessa ideia.
“Acredito que seja um grande passo dentro do planejamento, pois trata-se de atividade auto aplicável. A sugestão parte do seio daqueles que expõem todos os dias vidas em defesa do cidadão paulistano”.

Nenhum comentário :