terça-feira, 11 de agosto de 2009

NOVOS MÉTODOS SÃO TESTADOS DIARIAMENTE

O envelhecimento muitas vezes é visto como um momento desencadeador de problemas de saúde. Puro tabu! A cada fase da vida percebemos as mudanças do nosso organismo e o aparecimento de algumas dificuldade, nem sempre é possível escapar. Para tanto, os tratamentos preventivos são muito eficazes, por isso é muito importante estimular a população a criar esse hábito. Estudos e mais estudos são desenvolvidos nas milhões de possíveis causas do desenvolvimento de cada patologia... diabetes, pressão alta, depressão, câncer, entre outros. Um tema muito interessante e que atualmente vem sendo bastante discutido é a labirintite. Um grande vilão para os idosos!

A labirintite é causada por distúrbios no sistema vestibular, responsável pela orientação espacial e equilíbrio do corpo humano. Segundo a Sociedade Brasileira de Otologia (SOB), só no Brasil ao menos 70% dos idosos têm labirintite. Além disso, 50% das quedas na terceira idade ocorrem devido a esse problema. Estes dados são extremamente preocupantes, visto que as conseqüências das quedas podem ser graves.

Para as pessoas que sofrem com a labirintite, agora pode recorrer a outros métodos para reduzirem ou até eliminar as tonturas, sem a necessidade de usar remédios. O Jornal Folha de São Paulo desta terça-feira publicou uma matéria sobre duas novas técnicas que já estão sendo usadas para tratar vertigens, como a labirintite. Uma das técnicas é baseada na realidade virtual, na qual o paciente fica em pé sobre uma plataforma usando óculos especiais, que projetam cenários virtuais; com isso, enxerga cenas que provocam as tonturas. Este procedimento é usado para fazer com que o organismo seja “reeducado” a ter equilíbrio.

Já o outro método, conhecido como neurofeedback, o paciente coloca uma placa com sensores na língua, que recebe estímulos elétricos à medida que a pessoa mexe a cabeça. O processo tem como meta criar circuitos cerebrais alternativos de neurônios que atuem diretamente sobre o equilíbrio do corpo. Inicialmente, o paciente faz duas sessões diárias de 20 minutos e, alguns, já responderam ao tratamento em apenas 5 dias. No Hospital das Clínicas, este método é usado somente em pacientes que não apresentaram melhora com outros tratamentos.

Mais uma descoberta da medicina! Agora, é preciso tornar mais acessíveis esses novos métodos através da rede pública de saúde e particular! Certamente, isso irá melhorar a qualidade de vida de todos!

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