terça-feira, 14 de julho de 2009

GRIPE SUÍNA É PANDEMIA MUNDIAL


Em março deste ano, a saúde mundial entrou em estado de alerta. A descoberta de uma nova doença assustou a população de todo o planeta: a gripe suína. O que parecia uma doença ‘controlável’, mesmo que inicialmente desconhecida, logo se apresentou como um problema até mesmo para muitos profissionais da saúde, como médicos infectologistas.

Já se sabe que a gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa, quando em contato próximo ou no mesmo ambiente. E esta é a grande preocupação de todos, uma vez que o controle do vírus fica cada vez mais complicado, levando milhares de pessoas a entrar em quarentena, na expectativa da manifestação do vírus.

A gripe suína já é uma pandemia mundial! Segundo os dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença atingiu, desde o início dos registros, 94.512 pessoas em mais de 120 países e causou a morte de 429. Na América do Sul, a Argentina é o país mais afetado, com 94 mortes e 2.928 casos confirmados. Nos Estados Unidos foram 211 mortes e do México 121 causadas pela Gripe suína. Números esses que vem aumentando dia após dia.

Até o momento, o Brasil registrou três mortes – duas no Rio Grande do Sul e uma em São Paulo – e 1.027 casos da doença. A terceira morte foi confirmada ontem (13), na cidade de Sapucaia do Sul, estado do Rio Grande do Sul. Estes números são preocupantes e, com base nisso, fica cada vez mais necessária a fiscalização com a presença de médicos em aeroportos e em locais onde a concentração de pessoas é constante, para que assim seja possível evitar que a doença se alastre.

De fato, detectar o vírus é difícil, pois os sintomas da gripe suína são bem parecidos aos da gripe comum. Geralmente, o doente apresenta febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal. O diagnóstico da doença é feito por uma amostra respiratória do infectado, que precisa ser coletada nos primeiros cinco dias iniciais dos sintomas. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus, segundo testes laboratoriais.

Pesquisadores destacam que tal vírus tem capacidade de penetrar de maneira mais profunda no tecido respiratório, o que aumentaria as chances da gripe virar uma pneumonia. Com isso, fica mais delicado o estado de saúde do doente, que pode não reagir com eficácia ao tratamento.

Com todos estes dados é possível entender melhor o que é, e como age esse vírus, para que possamos nos proteger e ajudar na conscientização daqueles que ainda desconhecem essas informações. Por isso, divulgue e a qualquer sintoma procure orientação médica. Juntos, podemos combater esse vírus! O Ministério da Saúde vem estudando meios de conter a proliferação dos casos. E em breve teremos as vacinas contra mais esse vírus. A sociedade deve cobrar soluções do Poder Público com a máxima urgência afinal estamos falando de vidas!

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