quinta-feira, 21 de maio de 2009

MEMBROS DA CPI VISITAM ÁREA CONTAMINADA DA BAYER NA ZONA SUL DE SÃO PAULO

Os vereadores PAULO FRANGE, Ítalo Cardoso e Antonio Goulart, acompanhados de representantes da Subprefeitura de Capela do Socorro e da Secretaria do Verde e Meio Ambiente, visitaram hoje pela manhã, terreno de propriedade da Bayer, uma das maiores empresas do setor químico-farmacêutico.

O terreno passa pelo processo de remediação do solo (contaminação) por ter sido utilizado como destino final de produtos tóxicos, classe 1 (perigosos), conhecidos como TUGON e CUPROVIT. Em se tratando de produtos classe 1, e, portanto altamente perigosos, para o processe de remedição foi contratada uma empresa especializada do Rio de Janeiro para a retirada do solo numa altura de o,5m à 1,5m e, assim acondicionada em BAGS (sacos gigantes em branco nas fotos) e que em seguida são transportados em carretas para o município de Belford Roxo, RJ. Chegando lá, esse material é acondicionado para receber um produto que neutraliza as ações danosas ao ambiente.

Trata-se de uma operação extremamente perigosa onde todos os funcionários utilizam roupas e equipamentos apropriados e aparatos de segurança, tudo isso previsto em legislação.

A empresa tratou do assunto junto a CETESB que orientou a tramitação. Infelizmente, qualquer assunto ainda funciona como uma Torre de Babel, ou seja, os órgãos que tratam do mesmo caso não se comunicam, não trocam nenhuma informação, assim agravando e muito o andamento natural do processo. Sendo assim, a dificuldade em pesar a responsabilidade sobre a Bayer e a empresa especializada na retirada do solo é muito grande. No estacionamento da empresa pudemos observar que as carretas não atendiam a legislação municipal. A documentação pertinente, entre elas, o CADRI estavam junto com todas as outras necessárias, mas o que não havia era a licença do município, detectando-se assim irregularidade. Dessa forma, as carretas por não atenderem as normas foram autuadas.

Resultado, as regras impostas pelo município através da legislação sempre dificultam o processo final. Para os próprios empresários que buscam alternativas vão esbarrar sempre em proibições que estimulam a ilegalidade.

Agora, quanto a contaminação, cabe aos membros da CPI analisarem a documentação que solicitaram a Bayer sobre os laudos de investigação do solo, e o relatório que mostra o processo de remediação.

(A foto ao lado mostra as placas que identicam o moterial a ser transportado pelas carretas - Segundo informações do site da CETESB, os numerais 3077 significa: Substâncias que apresentam risco para o meio ambiente, sólidas, N.E.)

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