Sempre fui apaixonado por este tema! E cada vez mais São Paulo se consolida como a capital mundial da gastronomia, título que ostenta desde 1998. É uma atividade extraordinariamente importante para uma cidade de serviços como a nossa. Aqui temos o turismo de compras, eventos e negócios. Uma cidade sem praia e outros atrativos, mas IMBATÍVEL quanto a ARTE, CULTURA E GASTRONOMIA. E o melhor, atividades não poluentes e geradoras de empregos.
Ontem, no Caderno Cotidiano da Folha de São Paulo li uma matéria extraordinariamente feliz, que desta vez faz justiça à um segmento da economia que vem trilhando caminhos difíceis e tortuosos. Afirmo até mesmo que muitas vezes este setor foi discriminado pelo poder público, que por não estar aparelhado na mesma velocidade da iniciativa provada comete injustiças com muita frequência.
O prefeito Gilberto Kassab sensível aos problemas da categoria terá como desafio, buscar soluções para os problemas que já foram exaustivamente debatidos em todas as Secretarias.
Eu, particularmente, participei de inúmeras reuniões com representantes do Sindicato de Bares e Restaurantes, e as Secretarias envolvidas. Tivemos avanços, que ainda tímidos, não apresentam soluções as necessidades do momento.
Veja a pesquisa publicada nesta matéria que mostra a diferença da avaliação da atividade pública e privada na vida de turistas tanto locais quanto estrangeiros.
TURISTA RECLAMA DE VIOLÊNCIA E SUJEIRA EM SP
Por Evandro Espinellida
Maiores elogios vão para a rede hospedagem e para a gastronomia da cidade, segundo dados reunidos em livro da SPturis
Maioria das pessoas que chegam a São Paulo está a negócios; 1,7 milhão de estrangeiros visitaram a cidade no ano passado.
Violência e sujeira são as principais reclamações dos 11 milhões de turistas que visitam São Paulo anualmente. Os maiores elogios vão à rede de hospedagem e à gastronomia. Para os cerca de 1,7 milhão de estrangeiros que vieram à cidade no ano passado, sua maior virtude é a hospitalidade. Em seguida aparecem os elogios à gastronomia, à hospedagem, à diversão noturna e ao serviço de táxi. Eles reclamam da violência e da sinalização precária.
Já os brasileiros elogiam, pela ordem, hospedagem, agências de viagem e restaurantes. Criticam a violência, a falta de limpeza e os preços muito altos.Os dados constam de um livro que reúne os principais indicadores turísticos da cidade. Ele está sendo distribuído pela SPTuris (empresa municipal que cuida do turismo e administra o Anhembi e o autódromo de Interlagos).
O livro mostra que a maior parte dos turistas vem a São Paulo a negócios: 57,2% entre os estrangeiros e 22,5% entre os brasileiros. Outras cidades recebem, na média, só 7,5% de turistas a negócios. Isso deve ajudar a cidade a superar a crise financeira, segundo Caio Carvalho, presidente da SPTuris.
"São Paulo sofre menos que o destino exclusivo de sol e praia. Quem vem para cá gasta mais do que quem vai para a praia. Nossa praia é evento e cultura."Carvalho aponta, ainda, que está crescendo em São Paulo o "lazer programado". É aquele turista que vem a trabalho, mas que se programa para ficar mais um ou dois dias e aproveitar o que a cidade oferece.
Dos turistas que vêm a trabalho -83,1% homens-, 20,3% já programam também atividades de lazer. Esse tipo de turista deixa na cidade, em média, R$ 1.050,73 durante sua estadia."O lazer programado aumentou muito quando começaram a vir os shows da Broadway, como o "Fantasma da Ópera". Quem vem para cá começa a perceber que São Paulo não é uma cidade careta, pois temos a São Paulo Fashion Week, a Mostra Internacional de Cinema, a Fórmula 1 e muitos outros eventos", afirma Carvalho.
Segundo dados da Icca (Associação Internacional de Congressos e Convenções, na sigla em inglês), São Paulo é a cidade das Américas com maior número de eventos periódicos."Vivemos o melhor momento dos serviços na cidade. Mesmo com crise", afirma o presidente da SPTuris.
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