Matéria publicada pelo jornal O ESTADO DE SÃO PAULO (22/10/2008), no caderno Cidades / metrópole.
Jornalista responsável: Vitor Sorano
A guarda municipal de São Paulo treinará dentro de 20 dias, 30 homens com espingardas calibre 12 com bala de borracha, a mesma utilizada pela tropa de choque da PM. Segundo o sindicado da categoria a medida é inédita. Já para especialistas a abordagem é mais combativa do que preventiva.
A prefeitura trata como remota a utilização desse equipamento, os guardas serão treinados pela academia de tiros Centaurus, com 3 dias de duração. Segundo o estatuto do desarmamento, as GCM não podem utilizar de espingarda, mas não discute a questão do armamento não-letal.
O presidente do conselho nacional das Guardas Civis Municipais de Osasco, Gilson Menezes, diz não haver limitação legal para o uso do calibre com balas de borrachas. Já Paula Ballesteros, do núcleo de estudos da violência da USP, critica a tendência.
"O papel constitucional da guarda não é de repressão policial".
O presidente do sindicato dos guardas civis metropolitanos de São Paulo (sindiguardas), Carlos Augusto Souza Santana trata a medida inoportuna com a intenção de coibir o comercio ilegal. O relatório do tribunal de contas do município de 29 de março relata a aquisição de 3 mil balas de borrachas, por R$ 40 mil no ano de 2005.
Em 2006 duas armas foram compradas, mas segundo Oliveira Junior o numero é maior.
A secretaria municipal de governo não informou a quantidade, já sobre o curso foi autorizado, pois numa eventualidade ainda que remota ou em outras administrações requererá profissionais treinados para o manuseio.
Jornalista responsável: Vitor Sorano
A guarda municipal de São Paulo treinará dentro de 20 dias, 30 homens com espingardas calibre 12 com bala de borracha, a mesma utilizada pela tropa de choque da PM. Segundo o sindicado da categoria a medida é inédita. Já para especialistas a abordagem é mais combativa do que preventiva.
A prefeitura trata como remota a utilização desse equipamento, os guardas serão treinados pela academia de tiros Centaurus, com 3 dias de duração. Segundo o estatuto do desarmamento, as GCM não podem utilizar de espingarda, mas não discute a questão do armamento não-letal.
O presidente do conselho nacional das Guardas Civis Municipais de Osasco, Gilson Menezes, diz não haver limitação legal para o uso do calibre com balas de borrachas. Já Paula Ballesteros, do núcleo de estudos da violência da USP, critica a tendência.
"O papel constitucional da guarda não é de repressão policial".
O presidente do sindicato dos guardas civis metropolitanos de São Paulo (sindiguardas), Carlos Augusto Souza Santana trata a medida inoportuna com a intenção de coibir o comercio ilegal. O relatório do tribunal de contas do município de 29 de março relata a aquisição de 3 mil balas de borrachas, por R$ 40 mil no ano de 2005.
Em 2006 duas armas foram compradas, mas segundo Oliveira Junior o numero é maior.
A secretaria municipal de governo não informou a quantidade, já sobre o curso foi autorizado, pois numa eventualidade ainda que remota ou em outras administrações requererá profissionais treinados para o manuseio.
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