Foto:Luiz França/CMSP |
O vereador Paulo Frange participou, na manhã desta terça-feira, dia 5/novembro/2013, da Audiência Temática do Plano Diretor Estratégico que debateu os Instrumentos Urbanísticos - Outorga Onerosa, Operações Consorciadas e Concessão Urbanística.
Arquitetos, urbanistas e a população sinalizaram para a necessidade de melhorias na elaboração do projeto para a realização das Operações Urbanas. Os especialistas discutiram possíveis alterações
De acordo com o urbanista e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP) Cândido Malta, o Plano Diretor não prevê uma combinação entre o Plano de Bairro e a Operação Urbana.
Entre os pontos previstos no Plano Diretor está o adensamento ao longo do sistema estrutural do transporte. Para o vereador Paulo Frange (PTB), essa é uma situação que vai continuar.
“Temos a outorga onerosa - instrumento que autoriza, mediante pagamento, construções acima do permitido pelo coeficiente básico definido pelo zoneamento – que não será cobrada para atividades comerciais ao longo do Eixo Jacu-Pêssego e Cupecê, e para moradias sim. O objetivo é aproximar as pessoas de seus empregos”, disse.
Malta ressaltou que considera esse um dos principais erros do projeto. “O cálculo da capacidade de suporte do sistema não está sendo levado em consideração, isso é um problema porque tanto os ônibus quanto os metrôs já estão lotados e se adensar, vamos ter mais gente transitando nessas áreas”, disse.
O vereador Paulo Frange destaca como fundamental essa discussão para o aprimoramento das Operações Urbanas futuras e informou que a participação popular é muito bem-vinda e pode vir através da participação das Audiências Públicas ou pelo site: planodiretor.camara.sp.gov.br.
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Conheça o Projeto de Lei na íntegra.
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