Hoje, 1° de dezembro, vários países celebram o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. A data foi criada justamente para chamar a atenção da população acerca da necessidade de conscientização e prevenção desta doença. O objetivo é promover o entendimento e conhecimento, ou seja, informar a sociedade sobre a Aids, “pandemia” que atinge o planeta. Aqui no Brasil, o dia começou a ser comemorado em meados dos anos 80, no qual os governos municipais, distrital, estaduais e federal passaram a organizar campanhas sociais no país.
Sob o slogan “A aids não tem preconceito. Você também não deve ter”, neste ano de 2010 a Campanha tem como meta principal a desconstrução do preconceito em relação às pessoas que vivem com o HIV/Aids. Mas, em especial, é voltada a meninos e meninas entre 15 e 24 anos.
Nesta quarta-feira, 01/12, o Ministério da Saúde divulgou o resultado do boletim Epidemiológico Aids/DST 2010. Porém, os dados não são muito animadores entre os jovens, indicando crescimento da doença entre eles. Por meio de um levantamento realizado com mais de 35 mil meninos de 17 a 20 anos de idade, foi concluído que em 5 anos 0,12%´podem estar infectados pelo vírus. O estudo, entretanto, também revelou que quanto menor o grau de escolaridade, maior o percentual de infectados pelo aids (0,17% entre os meninos com ensino fundamental incompleto e 0,10% entre os que têm ensino fundamental completo).
A grande preocupação é que cerca de 40% dos jovens declaram não usar preservativo em todas as relações sexuais. Para tanto, o problema se concentra na troca de parceiro, prática considerada comum entre a população jovem e que explica o aumento de infectados, uma vez que quanto mais parceiros, maior a vulnerabilidade no contágio. Só para se ter uma idéia, o percentual de uso do preservativo na primeira relação sexual é de 61%; este número cai para 30,7% nas relações com parceiros fixos.
Em contrapartida, a boa notícia é que o boletim apresenta significativa queda na incidência de casos de aids em crianças menores de 5 anos, com redução de 44% comparado aos anos de 1999 e 2009. O resultado é animador, pois confirma a eficácia da política de redução da transmissão vertical do HIV (da mãe para o bebê).
É válido ressaltar que o governo brasileiro tem desenvolvido ações para que a prevenção se torne um hábito na vida dos jovens. Em média, 467 milhões de preservativos foram distribuídos no SUS entre 2005 e 2009, um aumento de quase 100%. Outra medida eficaz foi a criação do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), em 2003, uma iniciativa conjunta entre Saúde e Educação, direcionadas aos jovens. Atualmente, a Programa está presente em cerca de 66 mil instituições de ensino em todo o país, que distribui camisinhas, e promove palestras sobre a prevenção e promoção da saúde sexual.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, até junho de 2010 foram contabilizados 592.914 casos de pessoas com Aids registrados desde 1980 (casos da doença manifestada). Em proporções, isso oscila em torno de 20 casos por 100 mil habitantes. Computa-se mais casos da doença entre os homens, mas essa diferença vem diminuindo ao longo dos anos. Em ambos os sexos, a aids é mais incidente nas pessoas de 20 a 59 anos de idade.
“É de suma importância promover a conscientização, no que se refere a aspectos comportamentais, para toda a população mundial, uma vez que as pessoas estão vivendo mais e, assim, prolongando também a vida sexual. Cabe então orientar o jovem, mas, em contrapartida, alertar os casais que têm união estável a também se prevenir contra o vírus. Afinal, esta é uma medida de proteção a saúde! É indispensável o uso da camisinha no ato sexual, que além de prevenir o contágio do vírus HIV, oferece proteção as Hepatites Virais e a todas as doenças sexualmente transmissíveis (DST). Certamente o preservativo é a melhor maneira de evitar a infecção pelo HIV”, declara o vereador Paulo Frange.
O desafio agora é fazer com que todo o conhecimento transmitido às pessoas por meio de campanhas torne-se a chave para a mudança da atitude de cada um. Esta é uma decisão pessoal que pode transformar o mundo na luta contra a Aids. Pense nisso!!!
Saiba como ter acesso aos serviços municipais de Aids/DST:
CTA - Centros de Testagem e Aconselhamento Serviço estruturado para atividades de prevenção, aconselhamento e testes para DST, HIV/Aids e Hepatites B e C. O Atendimento pode ser anônimo.
SAE - Serviços de Assistência Especializada Serviço de saúde capacitado para atividades de prevenção, diagnóstico e tratamento para pessoas com DST/HIV/Aids, em nivel ambulatorial e Hospital-Dia. Conta com equipe multiprofissional, incluindo médicos em mais de uma especialidade.
CR - Centros de Referência em DST/Aids Serviço de maior resolutividade, estruturado como referência aos serviços de menor complexidade. Realiza os mesmos níveis de atenção de um SAE mas tem capacidade para procedimentos diagnósticos mais complexos como endoscopia, ultra-sonografia e radiologia.
AE - Ambulatório de Especialidades Serviços ambulatoriais no qual são atendidas diversas especialidades, incluindo equipe exclusiva para a prevenção e atendimento às DST/HIV/Aids.
Para informações de unidades próximas, acesse o link: (http://www10.prefeitura.sp.gov.br/dstaids/novo_site/unidades/unidades.php) ou o site da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/).
Você também pode obter informações pelo Disque DST/Aids: 0800-16-25-50.
Para outras informações, acesse o site do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br) ou (www.aids.gov.br)
Fonte texto: Ministério da Saúde
Crédito imagem: google.imagens
Sob o slogan “A aids não tem preconceito. Você também não deve ter”, neste ano de 2010 a Campanha tem como meta principal a desconstrução do preconceito em relação às pessoas que vivem com o HIV/Aids. Mas, em especial, é voltada a meninos e meninas entre 15 e 24 anos.
Nesta quarta-feira, 01/12, o Ministério da Saúde divulgou o resultado do boletim Epidemiológico Aids/DST 2010. Porém, os dados não são muito animadores entre os jovens, indicando crescimento da doença entre eles. Por meio de um levantamento realizado com mais de 35 mil meninos de 17 a 20 anos de idade, foi concluído que em 5 anos 0,12%´podem estar infectados pelo vírus. O estudo, entretanto, também revelou que quanto menor o grau de escolaridade, maior o percentual de infectados pelo aids (0,17% entre os meninos com ensino fundamental incompleto e 0,10% entre os que têm ensino fundamental completo).
A grande preocupação é que cerca de 40% dos jovens declaram não usar preservativo em todas as relações sexuais. Para tanto, o problema se concentra na troca de parceiro, prática considerada comum entre a população jovem e que explica o aumento de infectados, uma vez que quanto mais parceiros, maior a vulnerabilidade no contágio. Só para se ter uma idéia, o percentual de uso do preservativo na primeira relação sexual é de 61%; este número cai para 30,7% nas relações com parceiros fixos.
Em contrapartida, a boa notícia é que o boletim apresenta significativa queda na incidência de casos de aids em crianças menores de 5 anos, com redução de 44% comparado aos anos de 1999 e 2009. O resultado é animador, pois confirma a eficácia da política de redução da transmissão vertical do HIV (da mãe para o bebê).
É válido ressaltar que o governo brasileiro tem desenvolvido ações para que a prevenção se torne um hábito na vida dos jovens. Em média, 467 milhões de preservativos foram distribuídos no SUS entre 2005 e 2009, um aumento de quase 100%. Outra medida eficaz foi a criação do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), em 2003, uma iniciativa conjunta entre Saúde e Educação, direcionadas aos jovens. Atualmente, a Programa está presente em cerca de 66 mil instituições de ensino em todo o país, que distribui camisinhas, e promove palestras sobre a prevenção e promoção da saúde sexual.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, até junho de 2010 foram contabilizados 592.914 casos de pessoas com Aids registrados desde 1980 (casos da doença manifestada). Em proporções, isso oscila em torno de 20 casos por 100 mil habitantes. Computa-se mais casos da doença entre os homens, mas essa diferença vem diminuindo ao longo dos anos. Em ambos os sexos, a aids é mais incidente nas pessoas de 20 a 59 anos de idade.
“É de suma importância promover a conscientização, no que se refere a aspectos comportamentais, para toda a população mundial, uma vez que as pessoas estão vivendo mais e, assim, prolongando também a vida sexual. Cabe então orientar o jovem, mas, em contrapartida, alertar os casais que têm união estável a também se prevenir contra o vírus. Afinal, esta é uma medida de proteção a saúde! É indispensável o uso da camisinha no ato sexual, que além de prevenir o contágio do vírus HIV, oferece proteção as Hepatites Virais e a todas as doenças sexualmente transmissíveis (DST). Certamente o preservativo é a melhor maneira de evitar a infecção pelo HIV”, declara o vereador Paulo Frange.
O desafio agora é fazer com que todo o conhecimento transmitido às pessoas por meio de campanhas torne-se a chave para a mudança da atitude de cada um. Esta é uma decisão pessoal que pode transformar o mundo na luta contra a Aids. Pense nisso!!!
Saiba como ter acesso aos serviços municipais de Aids/DST:
CTA - Centros de Testagem e Aconselhamento Serviço estruturado para atividades de prevenção, aconselhamento e testes para DST, HIV/Aids e Hepatites B e C. O Atendimento pode ser anônimo.
SAE - Serviços de Assistência Especializada Serviço de saúde capacitado para atividades de prevenção, diagnóstico e tratamento para pessoas com DST/HIV/Aids, em nivel ambulatorial e Hospital-Dia. Conta com equipe multiprofissional, incluindo médicos em mais de uma especialidade.
CR - Centros de Referência em DST/Aids Serviço de maior resolutividade, estruturado como referência aos serviços de menor complexidade. Realiza os mesmos níveis de atenção de um SAE mas tem capacidade para procedimentos diagnósticos mais complexos como endoscopia, ultra-sonografia e radiologia.
AE - Ambulatório de Especialidades Serviços ambulatoriais no qual são atendidas diversas especialidades, incluindo equipe exclusiva para a prevenção e atendimento às DST/HIV/Aids.
Para informações de unidades próximas, acesse o link: (http://www10.prefeitura.sp.gov.br/dstaids/novo_site/unidades/unidades.php) ou o site da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/).
Você também pode obter informações pelo Disque DST/Aids: 0800-16-25-50.
Para outras informações, acesse o site do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br) ou (www.aids.gov.br)
Fonte texto: Ministério da Saúde
Crédito imagem: google.imagens
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