A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covisa desta terça-feira (20), apurou a atual deficiência no serviço funerário.Preocupado com a contaminação do solo proveniente da decomposição de cadáveres nos 40 cemitérios existentes na cidade - 19 públicos e 21 particulares, o vereador PAULO FRANGE questionou as dificuldades do setor aos dois representantes do Serviço Funerário do Município de São Paulo, o superintendente Celso Jorge Caldeira e a gerente Vera Lucia Anacleto Cardoso.
Celso admitiu a falta de verba e a má qualificação profissional do administrador. “Nós temos uma péssima qualificação para administrador. Atualmente, ele não está apto para lidar com as situações do cotidiano”, ressaltou.
O parlamentar prestou total apoio e se colocou à disposição para a entidade apresentar um projeto semelhante aos parques da cidade onde o gestor deve obrigatoriamente apresentar uma pré- qualificação.
PAULO FRANGE também pediu explicações sobre a fiscalização dos espaços fúnebres destinados aos hospitais e o translado até o sepultamento. A gerente Vera Lucia delegou responsabilidade ao Estado.
Outra preocupação do vereador PAULO FRANGE é a contaminação e falta de higienização nos velórios e nas ambulâncias, a chamada limpeza terminal dos veículos, além do grande número de assaltos no período noturno. “Não há o mínimo de conforto para os parentes dos mortos, se há contaminação as pessoas acabam levando no sapato e na mão”, reagiu PAULO FRANGE.
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