É difícil entender, bem como explicar, o porquê do surgimento de tantas doenças que já afetaram e constantemente atingem a humanidade. Foram inúmeras as modificações que o planeta Terra sofreu desde seu surgimento... Nações se desenvolveram e isso propiciou ao homem modificar seus costumes e descobrir novos modos e estilos de vida. Hoje, vivemos em um ambiente que recebemos como resultado toda a degradação que nosso ecossistema já passou. O problema está concentrado, sobretudo, na forma com que as pessoas usufruem e abusam dos recursos naturais que ainda nos restam. Um exemplo disso é a constante deterioração da camada de ozônio.
Para a manutenção da todas as formas de vida na Terra, a natureza criou uma espécie de barreira protetora contra a irradiação ultravioleta prejudicial (UV-B, ou radiação biologicamente ativa), que provoca queimaduras solares e pode até causar câncer de pele, inclusive o melanoma maligno, freqüentemente fatal, além de inibir a atividade do sistema imunológico humano, que é o mecanismo natural de defesa do corpo. Esta “barreira” é a camada de ozônio, que tem a função de absorver grande parte da radiação perigosa presente em alturas mais elevadas da atmosfera, impedindo assim que esta chegue até o solo.
O ozônio é um gás atmosférico azul-escuro, que se concentra na chamada estratosfera, uma região situada entre 20 e 40 km de altitude. Sua presença em baixa altitude é altamente poluente; em contrapartida, é extremamente fundamental para garantia de vida em alturas mais elevadas.
A camada de ozônio é uma "capa" desse gás (atmosfera) que envolve todo o planeta Terra e o protege de vários tipos de radiação. Existe pouca diferença entre o ozônio e o oxigênio que se resume a um átomo: enquanto uma molécula de oxigênio possui dois átomos, uma molécula de ozônio possui três. Esta se forma quando as moléculas de oxigênio (O2) se rompem devido à radiação ultravioleta, e os átomos separados combinam-se individualmente com outras moléculas de oxigênio.
Contudo, a região mais afetada pela destruição da camada de ozônio é a Antártida. Nessa região, quase a metade da concentração de ozônio já foi sugada da atmosfera. Nas demais áreas do planeta, a diminuição da camada de ozônio também é preocupante: de 3 a 7%.
Diversos estudos já foram publicados por pesquisadores de vários países sobre a degradação ambiental. Constantemente, é noticiado este assunto na mídia mundial. Aqui no Brasil, o jornal Folha de S. Paulo divulgou o resultado de uma pesquisa reveladora: cientistas descobriram que o gás ozônio, ao reagir com compostos oleosos que existem na pele humana, liberam outras substâncias, que são potencialmente perigosas tanto para a pele quanto para os pulmões, podendo desenvolver sintomas de asma. O experimento, apresentado pela revista cientifica “PNAS”, foi feito pelos pesquisadores Armin Wisthaler (Universidade de Innsbruck, Áustria) e Charles Weschler (Universidade Rutgers, EUA). A dupla concluiu que o ozônio que circula em ambientes fechados como em escritórios (aqui também cabe os locais internos sem muita circulação de ar), ao reagir com a oleosidade da pele surgem alguns tipos novos de substâncias irritantes, porém, nada foi analisado quanto à relação direta que pode existir de fato entre a química do ozônio e a pele com o surgimento de eventuais doenças.
Em tese, esses dados obtidos poderão ser úteis para o controle também do ozônio que circulam em ambientes externos, no qual se formam principalmente pela poluição que os escapamentos dos carros liberam.
Sem dúvida, todos nós que habitamos esse planeta podemos contribuir em busca da preservação ambiental. No caso da proteção da camada de ozônio, atos simples causam a diferença: trocar eletrodomésticos muito antigos pelos mais modernos que consomem menos energia elétrica, sair do sedentarismo e caminhar mais, andar de bicicleta, reciclar, plantar árvores, entre outras ações ajudam a economizam energia e evitar emissões de todos os tipos de gases tóxicos na atmosfera. Saber proteger o meio ambiente é se alto proteger!
Um comentário :
100% a favor da preservação da natureza deveria haver mais brandas leis a respeito da nossa tão explorada natureza, a Amazônia deveria ter mais proteção e menos exploração, e esse ozônio hein faca de dois gumes ora nos protege, ora nos prejudica, mas é preocupante os efeitos da radiação solar sobre a pele, e sem ele não da pra fica, eu sempre tento me proteger, principalmente no verão, ótimo o conteúdo do site, parabéns.
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