quinta-feira, 30 de julho de 2009

PESQUISA REVELA QUE BRONZEAMENTO ARTIFICIAL PODE CAUSAR CÂNCER

Incrivelmente, não se sabe ao certo por quais motivos são pregados determinados “padrões” de estilo que, constantemente, modificam o modo de vida das pessoas e as tornam escravas da “ditadura da beleza”. Mas, até que ponto vale à pena se preocupar em construir um esteriótipo e perder sua identidade somente para agradar os “olhos” do convívio social em que está inserido?

A tecnologia é uma grande aliada para quem deseja manter uma aparência dita ou escolhida “bonita”. As novidades em tratamentos estéticos evoluem a cada dia mais, enchendo os olhos das mulheres vaidosas e os bolsos dos donos das estéticas. Nesses casos, não podemos deixar de falar na praticidade e a busca por resultados rápidos sem muito esforço. Mas, infelizmente, há quem abusa sem saber do perigo que está correndo. Um exemplo disso, podemos ver que durante essas semanas frias e nubladas, muitas mulheres não perdem a cor bronzeada que “naturalmente” adquiriram no verão. Mágica? Não... tecnologia, senhoras e senhores! O bronzeamento artificial é a solução.

As vantagens são bem atrativas: o bronzeamento artificial oferece aos adeptos, uma cor uniforme e sem manchas. Esta técnica é extremamente procurada em todas as estações do ano. O efeito do bronzeamento é gradativo, além de não causar queimaduras nem descascar a pele. Mas, médicos dermatologistas declaram sobre os riscos do envelhecimento precoce e até o desenvolvimento do câncer de pele.

ENTENDA COMO FUNCIONA:

As camas de bronzeamento artificial têm uma estrutura de acrílico transparente por onde passam as luzes vindas de uma série de lâmpadas. Elas são classificadas de alta, mista e de baixa pressão, com lâmpadas especiais que geram 98% de luz ultravioleta A e 2% de ultravioleta B. O bronzeamento ocorre por que os raios ultravioletas estimulam a produção de melanina (substância responsável pela cor da pele) pelos melanócitos, que são as células de defesa da pele. O grande problema é que os raios são estímulos agressivos para o organismo humano, na qual a exposição excessiva acaba por causar danos à pele. De acordo com dermatologistas, os raios ultravioletas gerados por este método artificial podem provocar câncer, além de acelerar o envelhecimento das células, causando o envelhecimento da pele.

Um estudo feito pelo Centro Internacional de Pesquisa do Câncer (Circ), divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo, revela que os raios UVA das cabines de bronzeamento artificial são cancerígenos. Esta conclusão foi feita por um grupo de 20 especialistas de 9 países. A análise obteve o seguinte resultado: se antes dos 30 anos a pessoa se expõe aos raios artificiais UVA, o risco de melanoma (forma considerada mais agressiva de câncer de pele) aumenta em 75%.

Certamente, mesmo com esse dado alarmante, a solução não é acabar nem proibir o bronzeamento artificial. Na verdade, agora é extremamente necessário informar à população que adere a técnica sobre os riscos e danos que ela pode causar à saúde, se praticada em excessos. Por isso é fundamental sim a vaidade, porém, sempre aliada à qualidade de vida.

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