Por
Vereador Paulo Frange
Esquecemos
no Plano Diretor Estratégico de 2002 da mobilidade urbana e, também, muito
pouco se fez ao longo desses anos. No Plano Diretor Regional, onde poderíamos
contemplar problemas locais, também falhamos. Deixamos a desejar e temos muitas
reclamações. Muito conflito Urbano sem solução até o momento. Não atendemos a
ansiedade da população e tampouco levamos em consideração as Audiências
Públicas.
Agora,
à luz de um conceito de Arco do Futuro, parece ficar mais fácil e mais racional
materializar a máxima do "trabalhador próximo do local de trabalho".
Ocupar os vazios da cidade, ao longo dos rios, e buscar com os incentivos
fiscais, levar as empresas para os bairros, onde moram os trabalhadores. Já
temos em andamento o processo seletivo para o Arco Tietê, que vai da Lapa ao
Tatuapé. Uma esperança! E, um projeto de lei para tratar dos incentivos fiscais
em áreas cuidadosamente estudadas.
QUEREMOS MAIS EFICIÊNCIA NA POLÍTICA DE
MOBILIDADE URBANA. É hora de buscar conceitos claros e aplicáveis
As
Operações Urbanas, ferramentas modernas e avançadas, mostraram seus defeitos,
por falta de projeto urbanístico e de melhor avaliação da capacidade de suporte
de cada uma dessas intervenções. A Operação Urbana Água Branca, em revisão
depois de 18 anos, é a primeira com projeto urbanístico detalhado, e já nos
ensina que é hora de rever as demais.
Agora,
queremos mais eficiência na política de mobilidade urbana. Hoje temos pouco
mais que 20% da extensão dos corredores que deveríamos ter. O transporte
público viaja a 13 km/hora. Vamos buscar conceitos claros e aplicáveis.
Definição das áreas estritamente residenciais, para protegê-las. Implementar
uma política clara e segura para habitações de interesse sociais e moradia
popular. Modernizar as Operações Urbanas. O novo Plano Diretor Estratégico
deverá tratar entre tantos outros temas, o Arco do Futuro com responsabilidade
e prioridade.
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