O investimento em treinamento, em pessoal técnico, equipamentos, UPA’S, SAMU e tendas para atendimento nos locais de eventos e catástrofes, será um legado para a saúde pública no Brasil.
Veja abaixo a matéria publicada pelo site da HOSPITALAR !
O Ministro da Saúde Alexandre Padilha encerrou, nesta tarde (23), o Congresso Internacional de Serviços de Saúde, onde apresentou palestra sobre os preparativos do Ministério para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Padilha falou de desafios e oportunidades durante os grandes eventos e anunciou o Plano Nacional para Emergências e Desastres, além dos investimentos previstos em unidades móveis e de pronto atendimento para atender ao enorme contingente de pessoas que deve visitar o Brasil.
Até 2014, segundo ele, serão destinados R$ 408 milhões à Rede de Urgência e Emergência das cidades-sedes da Copa e respectivas regiões metropolitanas.
Os principais projetos do Ministério envolvem o controle de entrada de pessoas e produtos estrangeiros no País, um plano de reestruturação da rede de saúde, a expansão dos serviços das UPAs e do SAMU, além da Consolidação da Força Nacional do SUS. O objetivo é evitar riscos tanto à população quanto aos turistas.
“Desde 2011 estamos nos preparando para receber estes grandes acontecimentos de massa, com planos que envolvem o pré-evento, o pós-evento e os dias de jogos. Temos o Carnaval da Bahia como simulação para treinar, capacitar e prever riscos, experiência que vem dando resultados bastante positivos”, contou Padilha.
As ações do Ministério serão divididas em diferentes frentes, que vão desde a assistência e vigilância até a estruturação das redes de urgência. “Estaremos preparados para fazer desde o monitoramento até a logística de leitos de UTI, que envolve situações de excepcional gravidade”, explicou.
As experiências do Ministério da Saúde com cooperações internacionais, reuniões periódicas com os governos das cidades-sedes e atuações em casos trágicos e de emergência - como o incêndio da casa de show de Santa Maria/RS – foram consideradas por Padilha como fundamentais na preparação do País para os próximos eventos esportivos.
“Precisamos enxergar oportunidades nestes grandes eventos. A preparação para recebê-los deixará um legado importante não só para a saúde do Brasil, mas para todos os setores que estarão envolvidos”, finalizou o ministro.
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